quarta-feira, 24 de março de 2010

Cara de pau, indiscreta e desastrada

Aí estão 3 coisas que me caracterizaram ontem.


Cheguei no trabalho com um amigo. Logo na entrada, um evento estava sendo organizado, então havia uma mesa com uma bandeja de croissants. De manhã, eu com fome, não resisti e, com uma cara lavada, perguntei para a menina que estava organizando...

- Eu tenho direito?

- Eita, tem que perguntar pra seu Pedro.


Encontrei "seu Pedro".

- Seu Pedro, a gente tem direito?


Aí ele nos deu duas canetas. Mas eu queria o croissant.

- Tá, mas a gente tem direito ao croissant?

- Tá bom, vão lá pegar...


Peguei e entrei na toda feliz, junto com o meu amigo. Na hora que a gente chega no corredor, vem vindo um dos chefões, daqueles meio carrancudos. Detalhe: a gente não podia estar comendo onde estávamos! Meu amigo, discretamente, escondeu o lanche. Eu, na tentativa de ser discreta, fiquei nervosa e, já toda suja de farelo de croissant, preferi dar uma de funcionária simpática. Quando ele passou, soltei com um sorriso no rosto:

- Bom diia!


Ele deu um sorrisinho.

Nessa exata hora, quando ele passava do lado da gente, minha bolsa enganchou na alça do extintor de incêncio gigantesco e derrubou o negócio com tudo. Foi um barulho estrondoso, o povo saindo das salas pra ver o que era, a recepcionista veio correndo, a outra gritou do outro lado "Estão derrubando a empresa!".

Agora estou eu com uma pancada na canela e a fama de desastrada.

Realmente, esse negócio de ser discreta não é pra mim. Definitivamente.

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