domingo, 29 de abril de 2012

E foi assim... um desmantelo!

Eu não pude chamar todo mundo que queria. Me estressei um bocado! A decoração era simples. O vestido não estava perfeito. Não cheguei na hora que queria. Dançamos a música errada. Fiquei horrorosa no primeiro minuto de festa. Não soube jogar o buquê.

E mesmo assim, não vejo como o dia de ontem ter sido mais perfeito. 
Para mim não houve erros.
Amei cada detalhe, cada minuto.

Obrigada a todo mundo que foi e construiu esse dia comigo com cada presente, com cada palavra, com muitos sorrisos e uma tuia de lágrimas. Não preguei o olho a noite inteira só para não perder um tempo de lembranças. 
Agora eu entendo o sentido de felicidade plena. Só pode ser isso que tenho aqui dentro.

Agora vou continuar esse novo filme que começa na minha vida.
Me deem licença que estou indo desmantelar nazoropa.



Com amor e muito orgulho,

Camila Sátiro Nóbrega Menelau.

Foto :: Marina Freitas

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Essa coisa de casar

Recife, 15 de abril de 2012, às 23h30, na minha casa (ou será "a casa da minha mãe"?)


"Próximo final de semana é o último que passo em casa".

É com esse pensamento que vou dormir. E é a partir dele que começa um filme na minha cabeça. Um filme tão longo que me tira o sono. E eu fico assistindo a ele em cada detalhe. Cada frame me traz uma lembrança boa, de 26 anos cheios de vida, de memórias.

Medo, ansiedade, saudade, alegria, nervosismo, apertinho no peito e um frio na barriga muito mais forte que qualquer queda de montanha-russa. Todas essas sensações vêm de uma vez quando assisto ao tal longa metragem. Já acompanhei amigas casando, outras já até são mães, já fui a inúmeras festas de casamento. Mas ninguém nunca me disse o quanto é complicado, prazeroso, angustiante, estressante, indescritível essa coisa de casar.

De repente sua vida se transforma em todos os detalhes. O maleiro, que antes guardava os diários repletos de segredos de escolas, provas, ex-namorados e antigas amizades, agora só tem espaço para objetos que são quase sementes de uma outra vida, que só está começando. Cada copo, toalha, cada presente ali guardado já tem uma história feliz que eu criei. Sim, porque imaginar a nova etapa é tarefa das mais corriqueiras na situação atual.

E a cada imaginação o danado do monstrinho habitante da minha barriga começa a rodopiar. Maldita ansiedade! Não tem floral que segure. O jeito é tentar acalmar a fera e adormecer junto com ela...

Com a certeza de que outro filme da minha vida vai ocupar a tela dos meus sonhos.

=P