terça-feira, 26 de outubro de 2010

Listas de casamento

Este é o ano dos casamentos. Todo mundo resolveu casar em 2010. Só este mês já fui para dois e tenho, pelo menos, mais uns três daqui pro fim do ano. Em todos eles, claro, há a famosa lista de casamento.

Para mim é sempre complicado comprar esses presentes. Sim, porque há coisas que você pode pagar, mas são muito "fuleiras" e outras coisas úteis, mas muito caras! Por exemplo: eu posso dar um presente R$ 26 (ainda bem que posso, né?!), mas daí a gastar essa quantia num abridor, é demais!!! Imagina a cara da minha amiga noiva recebendo meu cartão e um abridor de presente. Ou então pagar R$ 80 num saleiro!!! Existe  coisa mais absurda?!?!

Então, para um casamento próximo fui à loja onde estava a lista. Depois de muita dúvida sobre o que comprar, achei uma coisa com um preço acessível e que me pareceu uma boa escolha: uma ESPUMADEIRA. "Poxa, deve ser alguma coisa para espumante, isso é chique!", falei, considerando o preço do negócio. Então a vendedora ao meu lado deu um risinho e disse:
- Que nada, menina! Isso é uma colher cheia de furo para pegar fritura!

Morguei, né?!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Conversa aos gritos no banheiro. Ou conversa de deficiente auditiva. Ou, ainda, conversa com ECOOOO!!

Olhe, eu tenho que confessar uma coisa: adoro conversas alheias de gente sem noção!

Ontem, no banheiro do Teatro de Santa Isabel, eu estava lá fazendo meu xixi com a maior pressa, mas tive que atrasar um pouco minha ida à minha cadeira por conta de uma conversa muito interessante (isso é feio, eu sei). Uma mulher gritava, falando no celular, na cabine ao lado.

- Eu? Claro que eu to bem acompanhada! Eu fui para uma peça, agora to em outra... Hã?? Minha filha, ESSA É A MINHA CULTURA! CUL-TU-RA! Tem mermo! Pessoas ótimas, bonitas, interessantes. Gente de CULTURA (ela gritaaaava!).

- Hã?? Eu num to sendo grossa não. Eu to num lugar com ECOOO! EEEECO! Aqui é um banheiro de treato! TREATO! Tem EEECO! Você sabe que eu num falo bonito! Oxe! E OUTRA COISA: EU TENHO DEFICIÊNCIA AUDITIVAAA!!! Você num sabe??? DEIXA DE FUGESTE, MENINA! OXE. Fica aí de fugeste! (?)
Aí acho que ela percebeu onde estava, ou só queria mesmo encerrar a conversa.

- Olhe, eu to presa no banheiro! Num posso ficar falando aqui não! Eu to no banheiro do treato... EU NÃO FALO BAIXO! Já disse que tenho deficiência auditiiivaaa!! E aqui tem ECO! Eu não já disse isso? ECO! ... Veja eu tenho que ir que vai começar. Se você quiser venha aqui, oxe! Eu to aqui com as pessoas que gostam disso! Hoje a peça é de dança. Se você quiser pode me ver aqui logo na SEGUNDA FILA, minha filha! Agora tchau que isso é TREATO ANTIGO E A BIBOCA SE APAGA E COMEÇA A PEÇA.

Aí pronto. As "bibocas" se apagaram e eu corri pro meu lugar.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Flagrados na... meditação

Semana passada eu recebi uma notícia do meu grupo de yoga que falava num tal de America Medita. Este é um evento organizado em diversos lugares das Américas, onde, no mesmo horário, em todos esses pontos, cerca de 40.000 pessoas estariam meditando. Aqui em Recife aconteceu sábado passado, às 16h, no Parque da Jaqueira.

Fiquei curiosa e carreguei o namorado junto para ver do que se tratava. Coisa de gente curiosa. Chegamos lá e ficamos olhando de longe. Mas aí sabe, né?! Chega um, chega outro, você começa a ficar sem desculpas...
"Não, eu não consigo meditar não, minha mente não para"
"Mas é meditação induzida. Vamos, vai ser bom"
"Tá. Qualquer coisa eu saio de fininho"

Aí fomos.

Sentamos naquelas esteirinhas, dobramos as pernas, postura confortável, mãos em cima do joelho, dedos unidos e começamos a receber aquelas instruções. Aí a coisa foi fluindo. Resultado: 25 minutos de olhos fechados, sem dar nenhuma brechadinha. 

Quando abrimos os olhos, ao comando do "mestre"... uma emissora estava lá filmando todos nós.
Então foi isso: meditei pela paz mundial e fui filmada pela Rede TV.

Bom, se alguém assistiu deve estar com uma boa impressão da gente. Pessoas calmas, elevadas espiritualmente...

terça-feira, 19 de outubro de 2010

"Sem noção" de ônibus. Ninguém merece.

Pense numa coisa chata é você ouvir o que não quer. Digo isso em qualquer dimensão, mas me refiro aqui à música. Acho um saco, por exemplo, estar no meio do meu sono e ser acordada por um forrozão tocado por um carrinho pirata no meio da rua. Mas nada supera você estar no ônibus e uma pessoa do seu lado colocar uma música alta no celular, achando que todo mundo tem que ouvir o que ele gosta.


Esse comportamento está ficando cada vez mais comum. Afinal, todo mundo hoje em dia tem um celular e a maioria deles, mesmo os mais baratinhos, tem rádio. Aí pronto. Você está lá no seu sossego, vendo o movimento, olhando a rua, escutando educadamente o seu MP3 e vem um "sem noção", tira o celular do bolso, olha todo orgulhoso para os lados e... "Gatinha, tanto faz ou Red Label ou Ice". Você se coça no banco, tenta trocar de cadeira, aumenta o volume do seu mp3, mas ele continua ali e a música já entrou na sua cabeça pro resto do dia.

Essa semana me deparei com uma sem noção de bom gosto (pra mim, claro, já que gosto é relativo e uma Calcinha Preta da vida pode ser bom pra outros). Mas eu percebi que ela também tinha o orgulho de mostrar seu gosto musical para todo mundo, como qualquer sem noção que escuta música alta. Eu sentei ao lado dela e meu namorado ficou em pé. Ela foi escutando e cantando músicas de Eddie (sim, eles ainda cantam!) e outras mais... De vez em quando eu via que ela olhava pro lado, parecia que pedia aprovação. Eu conversava com meu namorado e falamos em Otto. Pronto. A menina parou a música que tocava e tratou de colocar "Já estive num acidente, capoteeei / Parei num canaviaal / Trens são colocados a serviços / Trem não tem maaais".

Não vou dizer que achei ruim, já que gosto da música, mas foi meio esquisito ter uma sem noção querendo agradar.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A difícil arte da concentração


Essa coisa de tentar ser transcendental, meditar, sair do corpo, concentrar... tudo isso é muito difícil pra mim. Confesso que o yoga está me ajudando bastante, já melhorei muito desde que entrei. Mas daí a sentir aquelas sensações todas de sair do corpo, fluir, receber mensagens do divino.. aí é outra história.

Meditar é muito complicado! Como é possível a gente conseguir limpar a mente de TODOS os pensamentos? Não dá, simplesmente não dá. Eu fico lá sentadinha, na posição certa (glúteos pra trás, costas retas, ombro afastado das orelhas, dedos juntos em forma de círculo), tento pensar apenas em uma "tela mental" vazia, branca, mas não consigo. Parece que nessas horas os pensamentos, de todas as ordens, resolvem se voltar contra mim e vêm em enxurrada, ao mesmo tempo. E quando falo de todas as ordens são todas mesmo! Essa semana eu estava numa posição de equilíbrio, concentrada bem no sorriso do buda que estava no altar na minha frente, até que... "bom xi bom xi bom bom bom".
Como assim? Faz séculos que não ouço essa música, não era uma música presente na minha vida e ela simplesmente chegou e invadiu meus pensamentos, me fazendo desequilibrar e ter uma vontade súbita de dar uma boa gargalhada. Mas consegui me controlar.

No meio da aula, em cada posição, quando consigo me concentrar em alguma coisa é na minha respiração, que nunca está certa. Eu simplesmente acho difícil aliar o movimento à respiração. Quero fazer tudo rápido, para dar tempo de a minha inspiração acompanhar o movimento e a expiração o próximo. Então, não consigo entender quando, depois das posturas que me exigem tanta concentração para não ficarem tronxas, a professora diz: "Volte a mente para o momento presente". A minha sempre esteve!

Mas eu to tentando, não vou desistir. Afinal, hoje já consigo me equilibrar e botar minha perna onde há alguns meses não tinha jeito. Quem sabe não acontece a mesma coisa com a minha mente.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Escapuliu


(Dentro do ônibus)

- Namorado, olha o que eu ganhei hoje!

Aí eu tiro da bolsa um frisbee, desses que vem dobrados dentro de um saquinho.
Na hora de tirar... VUPT!

O negócio voa da minha mão e vai direto na cabeça da mulher na minha frente.

=P

domingo, 15 de agosto de 2010

Vaga de emprego

Eu entro no meu e-mail e há uma mensagem de um desses sites de recrutamento.


Olá, Camila! Temos uma nova oferta de emprego com o seu perfil:

Vaga: Panfleteiro



?

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

27 de julho

Quem me conhece sabe da minha paixão por aniversários.

Não só pelo meu, mas por aniversários de todo mundo que eu gosto.
Do meu namorado, então, não podia deixar de comemorar, mesmo ele não sendo, digamos, tão "entusiasmado" com a comemoração como eu.

No dia dele estava tudo certo para um jantar com a família à noite. Mas por diversos motivos, ele me disse, durante o dia, que não poderíamos ir mais. Ou seja, não teria uma comemoração com bolo e parabéns, ítens obrigatórios nesse dia. Para não deixar o dia triste (pra mim, vale salientar) decidi que compraria um bolinho, velas e me encontraria com ele cantando o parabéns. Mico, eu sei, mas eu precisava fazer alguma coisa. Não ia admitir um aniversário sem alguma coisa DE ANIVERSÁRIO.

No meu horário de almoço comprei o bolo, velinhas com a idade e até chapeuzinho! (pois é..)

À tarde fiquei imaginando que ia ser meio ridículo chegar e me encontrar com ele assim, mas eu precisava fazer isso. Na hora de sair, eis que ele vem e me solta a bomba:
- Namorada, vou te esperar lá no Burburinho com os meninos!

Como assim COM OS MENINOS??? Imaginem só! Eu chegando de chapeuzinho, bolo e velas acesas no meio de um monte de homem. Mico ao quadrado, neh?! Mas tinha que ir, mesmo porque investi uma certa quantia...

Para amenizar, arranquei minha irmã caçula, de dois anos, para ir comigo. A bichinha tava desnorteada, mas uma criança numa situação dessas alivia um pouco a vergonha. Fiz ela colocar o chapeuzinho e fomos. Na hora de descer do carro, chuva, velas quebradas, problemas para acender, até que entrei e comecei aquele "parabéns para você" meio envergonhado.

Os meninos riram, cantaram junto, eu paguei mico, ele achou uma doidice, mas valeu a pena.

Afinal, aniversário, pra mim, é coisa séria.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Sinceridade de garçom

- Boa tarde. Tu vê uma galinha a cabidela, por favor.
- Certo.
- Sim, traz uma porção de batata frita.
- Olhe, vou logo avisando que demora, viu!? Porque vai cortar, botar pra fritar, vai demorar!
- Ah.. mas sai antes do almoço?

Ele, nos olhando com a boca tronxa, de quem sabe a velocidade - lenta - com a qual as coisas são feitas, simplesmente balança a cabeça em sinal negativo.

- Então tá.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Ops

- Moço. Moço! Mooooço!

Aí a pessoa olha de cara feira para trás. Era uma moça.

=P

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Conversa de telemarketing



Em meio a reclamações sobre internet e telefone...
(...)
- Só um minuto que vou verificar, senhora.
- Certo.

De repente, o atendente fala:
- É pra cortar a cabeça!!
- Hã???
- Aaahh... desculpe senhora, estava conversando com uma colega.
- Ah, tudo bem. - tentando disfarçar o riso.

O atendente também tentou disfarçar, mas riu do outro lado. Ficou um silêncio até que ele continuou, sério.

- Estávamos conversando sobre filmes de terror, senhora. Minha amiga gosta muito de filmes de terror.
- Ahh..
- Mas ela não gosta de carnificina, senhora.
- Ah, tá, entendi. Diz a ela que Atividade Paranormal é legal, é suspense.

(Mais silêncio)

- Eu dizia a ela que era filme de cortar a cabeça, senhora.

Aí ele logo emendou com as explicações para os meus problemas de linha e internet.
E eu nunca achei que poderia me divertir conversando com um atendente de telemarketing.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Conversa de modelo



Duas modelos iniciantes, que haviam se conhecido a pouco tempo, conversavam na mesa de um bar.
Aliás, estava mais para um monólogo, já que apenas uma falava. Esta era a talentosa.
A outra, desajeitada para a coisa, apenas ouvia.

- Olha, você é LINDA! De todas as meninas daqui, você é a mais talentosa. Você TEM PESCOÇO! O pescoço é o ponto forte da modelo. Você é alta, é magra, tem um olhar lindo. Você está pronta! Vou te dizer uma coisa: eu nunca falei de nenhuma das meninas daqui, mas eu falei de VOCÊ pra MINHA MÃE. Eu disse: "Mãe, tem uma menina linda lá, ela tem todo o jeito de modelo, ela é linda, magra, TEM PESCOÇO..."

(Enquanto isso eu e amigos escutávamos tudo atentamente na mesa ao lado, sem entender direito a empolgação com que a modelo falava com a recém-amiga).

Ela continuou...
- "Até Gisele Bündchen ficou nervosa da primeira vez, é normal. Você ainda é muito nova, tem um futuro brilhante pela frente. Você tem 16 anos. Hoje as modelos começam lá pros 19,20! (mentira)Você é linda, tem todo o jeito, você tá pronta! Você tem um olhar na passarela, você marca. Você... você...

(aí ela desabafou)
- EU TE ADORO!

A colega já estava meio envergonhada da situação. Mas a modelo empolgada continuou (para desespero da outra menina).

- Vou te dizer uma coisa: você tem um rosto perfeito, dá para qualquer tipo de trabalho, para um trabalho de TERROR...

Oi?

Aí a gente não aguentou e riu, né?! Fazer o quê numa situação dessas?

domingo, 27 de junho de 2010

Mais desmantelos de Tainá

O avô comenta na frente da netinha: "Vou ao banheiro".

Prontamente, ela pergunta:

- Vai limpar a bunda, vai?



quinta-feira, 10 de junho de 2010

No escurinho do cinema

Mico do ano.

Essa semana fui ao cinema com namorado e amigas, vestida com um vestidinho tomara que caia bege.

No fim da sessão, levantei, fiquei em pé esperando a fila, conversei... enfim, demorei em pé na sala, até me organizar para sair. Isso significa que muitas pessoas me viram, já que a sala estava lotada!

Até que determinado momento eu resolvi olhar para baixo e percebi que estava de preto (mas meu vestido era bege...)
Morri.

Meu vestido havia caido (CAÍDO) até a cintura e eu estava de sutiã no meio da sala, lotada de gente.

Como sou muito discreta (para dizer o contrário), chamei mais atenção quando percebi o ocorrido do que antes. O povo ficou olhando pra minha cara, comentando entre si se eu estava bem, se tava passando mal... (segundo uma amiga que não parou de rir).

Que vergonha!

segunda-feira, 31 de maio de 2010

A criatividade do povo...

Olhe, andar na rua faz você escutar cada uma... Adoro as expressões do povo!

Vejam bem: você passa em frente a uma construção e escuta os trabalhadores da obra soltarem:
- Aí a Coca é cara!

É muita criatividade.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Te conheço?

Estava eu no Burburinho último sábado, noite movimentada, o bar cheio de gente.
Eu encostei para o pessoal passar, quando um menino vem para minha frente e fica olhando pra minha cara com um sorrisão no rosto.
Eu olhei com cara de "oi!? Te conheço?"

Ele continuou olhando e rindo...
Eu fiz cara de " tá enchendo o saco".


Até que, já com o sorriso amarelo, ele me deu um xauzinho. Quando eu ia pedir licença para passar...
- Eerr... Ooiii... - reconheci. Tempos de escola.

Fiquei tão errada que, sem saber o que dizer, ainda soltei:
- Como tu crescesse!

Era melhor ter ficado calada.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Da série "Desmantelos de Tainá"

Tainá é mais que minha irmã. Ela sou eu, em miniatura.
Assim, as pérolas dela também merecem um espacinho nesse blog.
A partir de agora começa a série: Desmantelos de Tainá.

Aqui vai a mais recente.

Meu pai dava banho em Tainá, quando ela deu o dedinho para ele cheirar.
- EEEECA!! - disse ele virando o rosto.
- Eca, papai, eca! Cocô!

(ela havia colocado o dedo lá, bem no meio do fiofó)

Adoro essa espontaneidade toda.

sábado, 8 de maio de 2010

Para DES-desmantelar

Essa semana tomei uma decisão para mudar um pouco minhas energias, melhorar a saúde, diminuir o estresse: entrei para a yoga.

Na primeira aula, terça-feira passada, fui com aquela vergoinha de pessoa desmantelada. Afinal, o equilíbro é fundamental para a prática. Concentração, calma e paciência são outros atributos não muito "combinantes" com a minha pessoa.
Mas foi justamente por isso que resolvi fazer yoga!

Para começar, não consegui respirar direito. Aliar uma respiração pelo diafragma aos movimentos é muito complicado. A inspiração dos outros parece que não acaba. Eu estava já expirando, enquando eles ainda puxavam tranquilamente o ar.

Essa coisa de ficar muito tempo de olho fechado foi outra dificuldade. Eu só tapeei e fiquei sempre alerta por um olho. Pra mim não dava para fazer os movimentos apenas pela orientação "sonora" da professora. Eu precisava ver!

Quando começaram os movimentos mais puxados, aí foi que o desmantelo apareceu. No exercício de ficar sentada com as pernas e braços para cima, com toda a força no abdomen, a professora e a aluna ao meu lado estavam bem equilibradas, de olhos fechados, respirando calmamente, enquanto eu parecia fazer um passo de dança baiana. Tremia tudo!

Depois da aula, saí realmente muito mais relaxada, mas com a certeza do desmantelo no dia seguinte. E foi o que aconteceu.
No outro dia não conseguia dar um abraço sequer.

Mas as coisas evoluem e já na segunda aula meu desempenho melhorou e nem senti mais dores, apesar dos exercícios puxados que fiz - ou, pelo menos, tentei fazer.

Daqui a algumas semanas serei uma pessoa bem mais equilibrada. Assim espero.

Namastê.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

É com você?

Eu devia estar muito desmantelada...

Sexta-feira passada estava eu na parada de ônibus, toda trabalhada no preto básico, de bolsa, óculos, encostada numa banquinha de bombons.
Até que chega uma senhora querendo pipoca e me pergunta:
- Quanto é? É você que atende aqui?

E eu jurando que tava arrumadinha.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Mancada "de quatro"

Estava eu no ônibus, até que uma amiga liga.


Ela falou que estava no cinema, com o paquerinha dela. Como eu queria saber se mais um casal amigo estava com eles, soltei essa ...(eu estava em pé, falando alto, dentro do ônibus lotado):

-E vocês estão de QUATRO?

:O

Senti que as pessoas me olharam beeeem diferente. Meu namorado já estava roxo de vergonha.
Logo que percebi a besteira, pra tentar remendar, falei:

- Quer dizer, DE CASAL?!

Acho que também não ajudou muito...

Bota a mão na cabeça que vai começar... o vergonhation


Ossos do ofício: hoje fui trabalhar no Aniversário do Caldeirão. (uuuuiii)
Função: produzir uma matéria com a banda "do momento", Parangolé, responsável pela "magnífica" Rebolation - aquela música ótima, que todo mundo conhece e que tem uma letra fascinante:
"Rebolation, tion, rebolation. No rebolation, tion, rebolation... Rebolation é bom bom! Rebolation é bom bom bom... se você quiser fica melhor! Bota a mão na cabeça que vai começar..."

Engraçado é que chamei uns fãs pra cantar o hit e uma menina disse: "Olha, eu só sei cantar o refrão".
Como assim??? Ela achava que tinha outra coisa além disso?!?! Claro, cantou a música toda, sem nem sentir.

Como sou um pouco out desse universo, paguei mico.
Chegou a van com a galera do grupo. Eu corri pra frente e começaram a descer milhares de caras com um figurino esvoaçante. Prontamente, fui até um deles, me apresentei e disse:
- Vocês são os dançarinos da Parangolé, neh?!

Com uma cara de muita raiva, o cara me olhou com o rabo do olho e soltou:
- Não! Somos os músicos!!

Eu fiquei tão errada que ainda completei, como se não tivesse escutado o que ele disse:
- Ah! O vocalista vem na outra van com a banda, eh?!

O carinha do lado não se segurou, deu um risinho com a mão na boca, enquanto o outro disse, com ainda mais raiva:
- NÓS somos a BAN-DA! Ele vem depois com as dançarinas.

Pedi licença e corri dali, neh!? Porque me botam pra fazer essas coisas?!

O simulador de orgasmos

A história é antiga, mas tem tudo a ver com este espaço, por isso vou publicá-la - mesmo porque há muitos pedidos para isso...

Estava eu vendo o meu e-mail do gmail, quando recebi uma mensagem de uma amiga com o assunto: "Simulador de Orgasmo". Logo, pensei: "Eita, a cara dela mandar essas putarias!" E, prontamente, abri para ver o que era. Eis que o e-mail estava meio estranho, então preferi não seguir em frente e o descartei. (No momento em que lia esta mensagem, meu outro e-mail, o hotmail, que usava para trabalho, também estava aberto).
Saí de casa um tempo depois, quando meu celular tocou:
- Namorada?! Tais abrindo simulador de orgasmo, eh?! Isso é vírus! Mandasse pra mim do teu hotmail!
- Eu num mandei e-mail nenhum do hotmail não, muito menos vírus! - Falei eu na agonia normal de quando estou no trânsito.
Cheguei em casa e fui novamente ao computador. Achei estranho ele ter dito que mandei do hotmail, já que havia recebido o "simulador" pelo gmail. Mas sim! A PORRA do hotmail, sem nenhuma imunidade, adquiriu o vírus recebido pelo gmail e enviou para TODOS, digo TODOS, os meus contatos.
E lembrem-se: eram meus contatos PROFISSIONAIS. Assim, toda a imprensa pernambucana presente no meu mailing recebeu o simulador de orgasmos e eu, muito provavelmente, devo ter sido retirada da lista de muitos jornalistas ou, no mínimo, conhecida por eles como a menina que tentou abrir o "simulador de orgasmos".
Eu mereço...

Seria trágico, se não fosse cômico

Todo lugar tem daquelas pessoas que chegam para conversar, contar da vida, mesmo sem lhe conhecer, né?! Pode ser no ônibus, fila de banco, de banheiro público e até no teatro.

Estávamos eu, meu namorado, João, e um amigo sentados à espera do show, da segunda cultural, no Teatro do Parque. Até que sentou uma senhora atrás da gente. Ela tinha uns 60 e poucos anos, meio loura e usava um óculos com armação preta, fundo-de-garrafa. Meio alto, ela perguntou:
- Psiiuuuu... que horas começa isso aqui, hein!?
Meu namorado, muito educado, respondeu:
-Está marcado para às 19h, já deve estar começando.

Quando ele ia se virando a senhora começou sua história...
-Ói, meu filho, eu tô aqui com tanta raiva. Meu cachorro morreu! Um cachorro matou o outro, na casa da PROSTITUTA da minha irmã. Tô tão revoltada que não quero mais falar com essa puta. Eu mandei meu sobrinho dar o cachorro, mas o filho da puta não deu!

Comecei a rir. Até tentei me controlar, mas sou péssima para isso. Meu namorado, não sei como, conseguia escutar o lamento da senhora de forma imparcial e, ainda por cima, aconselhando:
- Fique assim não...
- Fico! Ele era louco por mim! Ficava do meu lado, me beijando.
Até que, de forma nostálgica, a senhora relembrou um fato... particular.
-Uma vez eu fiquei nua e ele lambeu a minha bunda.
Comecei a chorar! Ria tanto que tive medo que aquela senhora insana percebesse e me desse, no mínimo, um peteleco na orelha. Meu namorado se manteve concentrado no drama e continuou a conversa:
- Que raça ele era?
- Um miniatura. Tão lindo, tão pequenininho. O outro é um grandão.

Ela silenciou e ficou pensativa. Depois de um tempinho, falou para João:
- Ô moço, eu acho que vou mimbora.
- Vá não, fique. A senhora vai sair mais feliz daqui.
- Num é melhor eu ir pra casa ver televisão não?
- Não, aqui a senhora vai se distrair.
- É que eu tô tão revoltada, olhe... Antes num tinha distração nenhuma, agora que ele foi assassinado tá "assim" (fazendo aquele gesto de "muito"). A vida é assim pra mim, um aperreio. Eu não posso ter raiva por causa do câncer.E o cachorro sofreu tanto, uma morte tão feia, foi assassinado!

Ela parou de falar. Eu já estava quase recuperada quando a banda sinfônica subiu ao palco. Até que apareceu o maestro, que é anão. Ok, até aí tudo bem, não fosse a senhora abrir a boca para, encantada com aquele regente, comentar:
- Vixi que coisa mar linda! En, en, rapaz, que coisinha linda. Tudo que é pequenininho eu gosto.


Acho que ela lembrou do cachorro.
Minha gente, eu juro que não queria rir nem do cachorro, nem do maestro, mas com as colocações dessa senhora ficou impossível.

Mera desatenção


Era uma terça-feira à tarde. Chicó estava com um pelo horroroso, grande, todo maltratado. Me deram, então, a "missão" de levá-lo para cortar o cabelo. Deixei ele lá e me alertaram que "lá pras quatro horas" eu fosse buscá-lo. "Mas dá uma ligadinha antes", me pediu a atendente.


Fiz uma horinha na casa da minha avó e, pontualmente às 16h, liguei para o pet shop. A atendente me garantiu que Chicó estava pronto, então corri para pegar ele - quanto menos tempo deixar o bichinho naquelas gaiolinhas, melhor, neh!? Aquilo é horrível, coitado.


Quando cheguei, desci para pegar. Só que o tosador ainda estava secando. Ele estava LINDO! Fiquei do lado de fora, olhando e babando como o caozinho estava tããão fofo. Do vidro, comecei um "diálogo" com Chicó - com direito a caras e bocas!


- Tais tão fofo, nêgo. Coisa linda!


Ele me retribuía com aquela carinha que cachorro faz quando está tentando entender alguma coisa - ou quando acha que o dono está fazendo papel de ridículo.


O tosador percebeu minha presença do outro lado do vidro. Deu uma olhadinha de relance e continuou a secar o cachorro. Até que, de repente, uma mão, do lado de dentro, bate no vidro. Um outro tosador chama a minha atenção e diz, com um leve sorriso no rosto:


- Ei... Esse aí não é Chicó não! Chicó está pronto, pode entrar pra pegar ele ali.

(vergonha)

- É o sósia, né?! (sim, ainda fui obrigada a escutar isso!)

Peguei Chicó. Olhei para o outro cachorro, olhei pra ele - até ter certeza de que era o cachorro certo - e saí dali o mais rápido que pude.


O constrangimento de um exame de fezes




Fazer um exame de fezes é uma situaçãozinha desagradável, né?! Quando o médico lhe receita você pensa logo: "puta que pariu, que merda!" (literalmente). Porque convenhamos que expor uma coisa assim tão... profunda não é tarefa das mais fáceis.
Conversei com algumas pessoas e percebi que cada um tem uma maneira de fazer o exame. Os que têm boa mira e a bosta bem controlada cagam direto no potinho (conseguem parar no meio do ato para deixar a quantidade certa no frasco).
Outros derrubam o barro no jornal e, com ajuda de alguma coisa (DESCARTÁVEL!), pegam a "amostra" e colocam no recipiente.
Agora me digam: e se a pessoa tiver com diarreia, o que é que se faz?
A hora de levar a merda ao laboratório é outra situação delicada. Você está com seu cocozinho fedorentinho no potinho, coloca num saco plástico daqueles bem estampados para disfarçar o conteúdo (mero efeito psicológico, já que todo mundo sabe que você carrega merda ali), e segue naturalmente. Aí na hora de entregar no guichê a FILHA DA MÃE da atendente vem com essa:
- Retira do saco e coloca aqui em cima, por favor.
POR QUÊ? Me expliquem!! Só pode ser de propósito, né?! Custava ela ser solidária ao seu constrangimento? Eu, hein!? Sei não...
Então você, com cara de quem acha aquilo super natural, obedece. Ou então finge que não escutou e entrega na mão dela, para ela deixar de ser sacana.
Você deve estar lendo isso aqui e se identificando, claro! Afinal, todo mundo um dia já fez exame de fezes. Então me conta: qual a sua tática pra fazer bem feito? Dou um rolo de papel higiênico pra quem contar aqui pra gente!

Cara de pau, indiscreta e desastrada

Aí estão 3 coisas que me caracterizaram ontem.


Cheguei no trabalho com um amigo. Logo na entrada, um evento estava sendo organizado, então havia uma mesa com uma bandeja de croissants. De manhã, eu com fome, não resisti e, com uma cara lavada, perguntei para a menina que estava organizando...

- Eu tenho direito?

- Eita, tem que perguntar pra seu Pedro.


Encontrei "seu Pedro".

- Seu Pedro, a gente tem direito?


Aí ele nos deu duas canetas. Mas eu queria o croissant.

- Tá, mas a gente tem direito ao croissant?

- Tá bom, vão lá pegar...


Peguei e entrei na toda feliz, junto com o meu amigo. Na hora que a gente chega no corredor, vem vindo um dos chefões, daqueles meio carrancudos. Detalhe: a gente não podia estar comendo onde estávamos! Meu amigo, discretamente, escondeu o lanche. Eu, na tentativa de ser discreta, fiquei nervosa e, já toda suja de farelo de croissant, preferi dar uma de funcionária simpática. Quando ele passou, soltei com um sorriso no rosto:

- Bom diia!


Ele deu um sorrisinho.

Nessa exata hora, quando ele passava do lado da gente, minha bolsa enganchou na alça do extintor de incêncio gigantesco e derrubou o negócio com tudo. Foi um barulho estrondoso, o povo saindo das salas pra ver o que era, a recepcionista veio correndo, a outra gritou do outro lado "Estão derrubando a empresa!".

Agora estou eu com uma pancada na canela e a fama de desastrada.

Realmente, esse negócio de ser discreta não é pra mim. Definitivamente.

Mico de Carnaval


Essa coisa de trabalhar na televisão faz a gente pagar alguns micos. Estava revendo as minhas fotos e lembrei de um fato "ótimo" pra minha cara, que aconteceu por essas épocas carnavalescas, há 2 anos.

Um belo dia uma amiga produtora me veio louca pedir um favor. Iam participar do programa duas modelos, para fazer maquiagens de carnaval. Mas as pestes farraparam! Ela, claro, veio recorrer à minha pessoa. Eu sem maquiagem, vestido feio...

- Mila, por favor, o programa vai começar e eu to sem as meninas pra o maquiador fazer! Ju aceitou, ela vai participar também. Tu não precisa falar nada. Ele só vai ficar pintando e tu sentadinha, no cantinho...


Eu aceitei, neh?! Fazer o quê!

Corro eu pro estúdio e sento lá no canto. O maquiador me disse logo:

- Como tu tais sem make, vou fazer uma pintura no teu rosto todo, visse?! Vai ficar linda!


Ok! Já não tinha mais como fugir. O programa começou e toda vez que a apresentadora se aproximava meu coração disparava de vergonha.

Pronto! Acabou a maquiagem. Eu estava com uma borboleta pintada na cara! Me botaram sentada no meio do estúdio, tendo que dar aquele risinho pra câmera o resto do programa. Parecia que não acabava nunca. Até que chega a hora em que a apresentadora tem a maravilhosa ideia de pedir para nós "modelos" levantarmos para DESFILAR as maquiagens. Sabe quando você emperra?! Pois emperrei e não consegui dar um passo. Ela foi e chamou: "Vem pra cá". Meu risinho já nem dava mais vencimento!

O programa tava chegando ao fim, eu louca com aquele mico, me sentindo a própria participante do"Qual é a música?"!

Uma banda de frevo começou a tocar. Eu, tentando ser discreta, fui andando pra trás. Eis que uma mão pega na minha cintura e me faz puxar um trenzinho. EU, PUXANDO UM TRENZINHO PARA TODO O ESTADO, COM UMA BORBOLETA PINTADA NO ROSTO.

Eu mereço?

Abaixo, a foto. Preciso dizer mais alguma coisa?



Mancada na bocada


Eu tenho dessas coisas de falar sem pensar. Sou super impulsiva! Por conta disso, acabo falando besteiras onde e quando não deveria falar...

Estava eu produzindo um flash de carnaval. A gravação era numa comunidade um tanto barra pesada, no Pina. No meio do trabalho, o meu celular toca. Como havia um maracatu enorme, saí de onde estava e entrei num local perto onde havia uma sinuca, para ouvir melhor. Neste lugar, alguns homens - da comunidade! - conversavam e jogavam.

Eu atendi e falei ao telefone tão alto como falaria se ainda estivesse no meio da zuada do maracatu...

- Tais onde?

- Menino, to numa bocada danada aqui no Pina.

(ops!)

Percebendo que falei besteira onde não devia, consegui piorar a situação, falando ao telefone no mesmo tom de voz:

- Falei merda!

Realmente, falei merda e sai dali sem nem olhar pro lado.

Lugar de catota é no carro

É incrível como as pessoas têm mania de tirar catota no carro. Vocês já perceberam? Pare em um sinal e olhe os motoristas ao seu redor. Tem sempre pelo menos um tirando catota, enquanto espera aqueles contadores regressivos saírem do vermelho e dar sinal livre. Aí o condutor joga a catotinha fora, passa a marcha e dá partida. Não tem banheiro que barre!

Dormindo no ônibus

Passear de ônibus é quase um sonífero pra mim. E não falo dos geladinhos opcionais não. Falo do coletivo lotado, calorento, da cadeira dura. E se o passeio for em horário de pico, tipo às 18h, no engarrafamento da Domingos Ferreira, aí tá feito: durmo, sonho, babo...


Ontem foi um desses dias. Voltava pra casa esse horário e, chegando ali na altura do Pina, comecei minha maratona de cochilos. O engraçado é que eu não quebro o pescoço. Sim, porque eu estava com a cabeça solta, não estava nem encostada na janela. Minha cabeça dá rodopios, vai pra um lado, pro outro, frente, trás. E eu não acordo! Sei disso porque nas voltas da faculdade minhas amigas queridas companheiras de viagem já me diziam: "não sei como tu não acorda. Devia, pelo menos, ficar com uma torcicolo".


O que me deixa constrangida é que, se minha cabeça ficar encostada atrás, a boca aberta é inevitável. Aí estou eu lá no meu sono bom, até que chega perto da minha parada e eu acordo - Isso é impressionante também, porque meu organismo conhece a minha linha de chegada. Tenha trânsito ou não, acordo sempre uma parada antes da minha. - Então vou, aos poucos, observando as pessoas ao meu redor. O ônibus lotado, um monte de gente em pé e... olhando pra mim. Aí me dou conta que estou com a boca aberta, com uma cara de lesa, olho de peixe-morto.


Aí me levanto, puxo a cordinha e vou em direção à porta, na certeza de que aquele foi só mais um momento que ainda se repetirá por muitas e muitas viagens.

Dialogue

Estava me lembrando de uma história bem interessante, de garra e superação, que aconteceu com uma pessoa muito próxima. É um exemplo de que, com força de vontade, a gente pode conseguir boas amizades e ótimas conversas - pelo menos para contar aos outros...



Cenário: Uma casa à beira-mar, na praia dos Carneiros.

Personagens: Um neozelandês e um brasileiro tentando se comunicar.


Era noite. Os dois personagens estavam juntos, sentados em um banco, admirando a praia, o mar, e céu, as estrelas... O brasileiro começou a ficar incomodado com aquele silêncio, mas não sabia falar bem inglês para iniciar uma conversa. Então, para pelo menos quebrar o clima, falou:


- Very.. very, very, very stars!

O neozelandês deu um sorrisinho: - Yeah


O silêncio continuou. Passou mais um tempo e ele, o brasileiro, ainda sem jeito com a falta de diálogo, soltou essa:

- The ocean... is... Big!

A reação do neozelandês, ao contrário da resposta anterior, foi mais longa e o brasileiro percebeu que não podia acompanhar a conversa que havia iniciado. Manteve o sorriso no rosto, ficou balançando a cabeça em sinal de acordo, até que a conversa acabou e os dois voltaram para casa.

Ao nos contar a história, ele falou: "É, valeu a experiência!"

É... valeu!