sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Que saudade!

Quando a gente casa, escuta um monte de conselhos e previsões. Na maioria, negativos. Eu costumo dizer que ainda não conheci esse lado ruim tão falado do casamento. A grande diferença, para mim, é sentir tudo muito mais intenso.


Como a saudade.


Durante o namoro, ele sempre viajou a trabalho. Algumas viagens até longas, de mais de um mês. A saudade, claro, sempre enorme, misturada à ansiedade de esperar o dia da volta. Essa semana surgiu mais uma dessas viagens. Dessa vez, depois de pouco mais de sete meses de convivência diária; de casamento!

E agora a saudade é outra. Porque os momentos são outros, a relação é outra.

A saudade não é só das conversas pelo telefone à noite e dos passeios nos fins de semana. A saudade é de ter ele ocupando a casa, tocando violão na varanda. É de lavar os pratos e se aventurar juntos na difícil arte de cozinhar. É a saudade de levar a toalha que ele sempre esquece. Dos beijos na hora de dormir e acordar. Do fim da tarde, quando ele chega com um sorriso gigante e com os braços abertos para o abraço depois do dia de trabalho. Do cochilo juntos no meio da novela. Da meditação em dupla e das crises de riso no meio da concentração. Desses e de tantos e tantos outros detalhes que fazem toda a diferença, que, para a gente, deixa tudo com muito mais sentido.

Uma saudade que aperta e se transforma em lágrima na hora de dormir. É uma saudade maior do que eu, mesmo sendo uma saudade de quatro dias.

Tá apertando, namorado. Volta logo que a nossa casa não tem a mesma graça sem tu.